domingo, 9 de setembro de 2007

O Verdadeiro Valor

Quanto vale um velho relógio? Alguns diriam que seu preço está relacionado ao tipo de material usado em sua confecção. Outros afirmam que seu valor depende da marca, fabricante. Outra forma de avaliação se dá pela valorização da beleza artística, nos detalhes do feitio manual. Para os técnicos, a avaliação se dá através do aspecto prático, onde seu valor só se dá nos termos da funcionalidade. Para os românticos, ainda que o mesmo relógio não funcione, seu valor pode ser inestimável, pois tudo depende do aspecto sentimental que o objeto representa para o indivíduo. Para os cultos o valor certamente está também relacionado ao que o objeto representa dentro do contexto histórico. Enquanto isso, há sempre aqueles para quem uma velharia não vale nada.

Se nossa pergunta fosse: Quanto CUSTA esse velho relógio? Neste caso, a resposta seria unânime e bem mais simples, bastaria olhar o preço na etiqueta, caso esse estivesse à venda. Neste sentido, percebe-se que o preço anda no caminho inverso do valor. Enquanto o primeiro está vinculado ao comércio, o segundo está ao apego. No primeiro expressa-se a objetividade, enquanto no segundo a subjetividade. Assim, o que custa uma pechincha pode valer muito, enquanto o caro pode valer nada, ou mesmo o barato pode ser muito caro, ao passo que o gratuito pode ser valioso e o que tem valor não tem preço.

O valor está na importância que damos ao objeto da importância. O valor não está no que o objeto é em si, mas no que representa a outro. Partindo desse pressuposto entendemos que o valor de nossa vida não é vivê-la em si ou para si, mas vivê-la no próximo e para o próximo.

Dizemos que vivemos no próximo, quando o valor do próximo está inserido como valor nosso e assim nos realizamos nas suas realizações, nos felicitamos em sua felicidade, bem como sofremos o seu sofrimento e choramos as suas lágrimas. Vemos então que o valor não está relacionado propriamente ao que uma pessoal faz ao outro, mas sim ao que é e representa ao outro.

Dizemos que vivemos para o próximo, quando o nosso valor está inserido como valor do próximo e assim contribuímos para suas realizações e crescimento pessoais ou coletivos. Dessa forma, compreendemos que o que fazemos, ao contrário do que muitos pensam, tem muito haver com os outros. Nossas atitudes, sejam elas boas ou más, sempre terão repercussão sobre a vida do próximo. A partir disso, surgem entre populares os comentários de que Fulano ou Cicrano é valioso ou vale nada. Para a sociedade esse valor não está representado pelo dinheiro que este possui, mas sim no que ele representa para ela no reflexo de suas atitudes.

Em Jesus Cristo temos o maior exemplo de valor e valorização. Seu exemplo foi o exemplo de quem, em primeiro lugar, viveu no outro de tal forma que disse: “quando a um desses pequeninos o fizerdes, a mim o fizeste”. Também viveu para o próximo de forma que tudo o que fez não fez por si, mas por mim... fez por nós. E não fez por que merecíamos que o fizesse por nós. Fez porque nos amou e porque nos amou valeu tudo o que fez. Logo, se Deus me ama, eu tenho valor. Saiba-se então, que o reflexo de aceitar esse verdadeiro valor é a capacidade de se dispor a amar o próximo como Cristo me amou.

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
(João 3:16).

Um comentário:

haizefackrell disse...

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